sábado, 25 de agosto de 2012

A defesa de nossa gente

    Como parece que existe falta de assunto na mídia; já que as discussões sobre educação, saúde, transporte, trabalho e demais preocupações, que terão de pautar as eleições municipais, não habitam as páginas cheias de anúncio, pois os jornalões estão empenhados na missão de julgar a ação 470 ( coisa jurídica da máxima corte), acho que me sinto na obrigação de retomar o assunto da produção nacional, já que já tem muito juiz solto por aí. 
    Quero desta feita enfatizar a produção de material de defesa, pois este "arrasta" uma vasta gama de outras indústrias e impulsiona vários outros agentes do desenvolvimento científico, tecnológico e industrial.
    Há exemplos sobejos de oportunidade de desenvolvimento, mas não haverá sinergia entre os diversos segmentos se a evolução não for coordenada pelo Ministério da Defesa em direção à capacitação plena, ou quase plena, da industria nacional.
 

O radar SABER M-60, lado a lado com o utilitário militar Agrale Marruá AM 20, base transportadora do avançado sistema de controle para a artilharia antiaérea, desenvolvido pela OrbiSat, empresa controlada pela Embraer Defesa e Segurança. O projeto, que conta com a parceria do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), integra o novo Sistema de Defesa Antiaérea do Exército Brasileiro


    E esta capacitação significa o desenvolvimento e encomenda de componentes na indústria brasileira; em outras palavras, desenvolvimento de fornecedores. Coisa que a indústria se esmerava fazer antes da epidemia neo-liberal. Pois logo depois começamos importar tudo da China.

    A retomada do desenvolvimento implica em ações diretas e definitivas do Governo e, afora a Petrobrás e os planos PAC, Família, Casa e demais, a Defesa é a que agora mais nos preocupa, pois já que tomamos a consciência da Amazônia Azul, Amazônia Verde, Pré-Sal que é resultado da consciência da soberania perdida, também será a que mais preocupará os interessados mundo afora.
     Mesmo os pacifistas mais convictos concordam que temos o que defender agora. Portanto pensar a Defesa é pensar na indústria, na educação técnica, no pleno emprego, na consciência de valores nacionais, tais como nossa cultura, nossos símbolos, nossa música, nossa arte, nossa gente.