quinta-feira, 10 de maio de 2012

O caminho para cima é sempre difícil

         Quando observo a mídia tentando esconder o mais óbvio dos fatos, ou seja "VEJA está envolvida até o pescoço com a organização do Cachoeira e é conivente, se não ativa, com o crime ", e também tentando salvar o impossível, percebo que o cerco está apertando para estes ( não posso usar a palavra jornalista)  jagunços da imprensa.
         Quanto mais esperneiam, mais se enredam na rede das próprias mentiras. Agora a coisa está ficando difícil; será que não percebem que a ação de “Inteligência”, feita com inteligência, disponível ao Governo através da ABIN, PF e mesmo outros órgãos, via levá-los ao pior. Seria mais inteligente entregar os anéis (cheios de ouro) para salvar os dedos. Se devolverem o que foi subtraído da Nação já está de bom tamanho. Afinal, somos um povo que tende a esquecer rápido; está aí a Lei da Anistia à provar ambiguidades e esquecimentos (alguns impossíveis).
         Acho que seria melhor entregar o produto do roubo via o financiamento da ação social do que o apego ao luxo e ostentação. Mas não, o apego centenário aos bens surrupiados ao Povo por várias formas, os impede de uma ação mais coerente, inteligente e esperta. Vão brigar até o último centavo pelo produto do roubo, pois terão inexoravelmente que os transferir para terceiros patronos (et caterva), via custas judiciais também. A história está cheia de exemplos. 
           A causa, ou melhor, as causas destas tramóias remontam à associação do Estado com o Capital, e mais recentemente a dominação do Estado brasileiro por um outro Estado imperial.
          Realmente a Presidenta recebeu uma missão difícil, de tão enraizadas estão tais causas. Mas a subida é sempre mais difícil que a descida. O que vale é que País saiu da inércia a que foi condenado pela elite de espirito vassalo udenista. 
          Desenvolvimento da economia e justiça social são remédios, qual desinfetantes, que irão aos poucos curando este mal, via a transferência de renda, a conscientização do povo e o nascimento de sua auto-estima.
         Se, por um lado, temos de fazer a faxina, por outro não podemos deixar de produzir. O povo sabe disso, os empresários sabem disso (apesar de alguns terem sido parceiros na farra rentista neo-liberal). A escória produzida pela saída do esgoto da casa-grande tem de ser removida junto com os remanescentes desta. (Serviço difícil para a PF e ABIN).
         Que fique claro, se não sabem: – Quem manda agora foi eleita pela maioria do Povo e sofreu na carne a perversidade do Estado dominado por capatazes à soldo.
          Entreguem logo a riqueza que não lhes pertence e terão alguma chance de sobreviver.
É um aviso: - Agora existe quem ergue da justiça a clava forte. Verão que uma filha tua não foge à luta, pois já o mostrou ainda jovem.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Poduzir é remédio pra tudo

          A mídia nativa há muito vem vivendo só de escândalos e fofocas. Não seria por falta de assunto, pois estamos vivendo a época onde temos várias frentes de luta, várias oportunidades de evoluir, várias oportunidades de crescer. Não por que queiramos que o restante do mundo se lixe, mormente o mundo desenvolvido.  As oportunidades  estão visíveis para qualquer vivente.
           Até que agora a mídia anda meio de bola murcha, pois parece que o atual escândalo, a associação do bicheiro com senador savonarola, bateu às próprias portas. Ipse venena biba, está escrito há mais de 600 anos na cruz de São Bento. "Beba do seu próprio veneno". Está sendo difícil agora pautar assuntos úteis. Tivessem se dedicado à produzir conhecimento, se dedicado a apoiar a produção do país, se dedicado a ajudar a evolução do nosso Povo, em vez de apenas ficar difundindo as nossas misérias, hoje estariam colhendo frutos, seja os da correção dos erros, ou seja o apoio do povo, ou seja o apoio de empresários, que no passado, por falta de visão e grandeza, andaram apoiando torturadores e bicheiros.  Chegou a hora da redenção então.
              Por isso mesmo não podemos ficar apenas ligados  no sensacional, temos que estar atentos para o mais importante, que é aumentar a produção nacional e desta retirar riqueza para o benefício da maior parte da população, pois não haverá justiça social enquanto houver pobreza. E a produção nacional será  o caminho para alcançar o estágio de riqueza plena, já que nos conscientizamos que a divisão da riqueza não é mais caridade, mas sim caminho mais rápido de se criar mercado. Só falta agora levantar e agitar a bandeira do "produzido no Brasil", o que na prática significa que o Estado terá de dar preferência ao produto totalmente nacional, e o povo parar de comprar bugiganga e supérfluos. Para tanto "PROTEÇÃO PARA A INDÚSTRIA NACIONAL", pois produção é remédio para todos os males. Gera emprego e ajuda a dividir a riqueza.   

 

Benvindo Hollande

 ( do blog advivo: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/hollande-%E2%80%9Causteridade-nao-e-fatalidade%E2%80%9D)


A sabedoria popular que diz " não há mal que tanto dure..." serve para mostrar que nações diante de situações difíceis, à partir de um certo estágio de organização social, engendram processos de correção de rumo, até com um certo sacrifício.
A França, e a Europa na sua maioria, embarcaram, em meio ao estado de bem estar social, na canoa furada da desregulamentação, do neo-liberalismo. Acabaram colocando Sarkozy no poder. Nem precisa dizer no que deu.
Ter conseguido esta mudança de rumo, não foi fácil, basta ver a fração de franceses que ainda acreditou nas vãs promessas do candidato sem lado, do candidato dele mesmo pode-se dizer, pois ninguém consegue dizer o que Sarkozy realmente representa, por não ter firmeza, nem percepção dos interesses nacionais. Daí ter sido presa fácil para o canto da sereia merkeliana.
Holland tem a tarefa agora de disciplinar o pensamento das esquerdas (coloco no plural mesmo) na direção do desenvolvimento, que é bandeira que nunca deveria ter saído das mãos das esquerdas... no mundo tudo ( aí nos incluímos também). Só que aquí tivemos o Lula para salvar a pátria; diga-se de passagem "salvar a pátria" está no sentido literal mesmo, pois lembremo-nos que fomos levados pelos doutos ao FMI por três vezes, com saco de maldades na mão e tudo).
Mas lá, como cá, estará se reconstruindo e resgatando o que foi tentado e conseguido nos anos finais do século XX. Lá, mais do que aquí, terão de ver que não serve mais ao mundo a visão colonial de usurpação, que ainda habita certos corações e mentes.
Aquí, mais do que lá, teremos de vencer o atraso educacional e cultural, mas podemos acelerar esta tarefa à partir da utilização de enormes estoques de energia, seja a do Sol, transformada pelas folhas, seja a do subsolo, seja a psicológica, derivada da extensa miscigenação, que multiplica aptidões e atenua defeitos.
Que esta réstea de luz que se acende no horizonte, venha iluminar todas as terras, que ainda sofrem a escuridão gélida e estéril da noite neo-liberal.
Damos boas vindas a Hollande e que ele venha ajudar Dilma a iluminar em raios fúlgidos este novo sol da liberdade.
Vive la France
Via o Brasil