domingo, 23 de junho de 2013

Reação

O momento atual e a reflexão sobre o comportamento amok instigado, levou-me a releitura de Castells e, em dado instante, chamou minha atenção sua afirmação: - não há separação entre "realidade" e representação simbólica. Isto revela a base sobre a qual algum teórico inspirou a mídia televisiva à internet. O simbolismo metaforseou a realidade. Em uma semana apenas. A rede sozinha não o faria. Esta mesma rede que deu base as transações trilhonárias rodarem o mundo diariamente em busca do melhor ganho, agora mostra que serve ao objetivo oposto. Quando chegamos ao estágio de ter uma classe média, uma infraestrutura razoável para operar tal rede, passamos ser um atrativo alvo. O mesmo Castells afirma: -
 "As regiões que não tem valor para o capitalismo informativo e que não apresentam um interesse político significativo para os poderes vigentes são excluídas dos fluxos de riqueza e informação e, em última análise, privadas da infra-estrutura tecnológica básica que nos permite comunicar-nos, inovar, produzir, consumir e até viver no mundo de hoje."

Ademais, quando falamos em parca Educação, não estamos falando de um fenômeno fortuito, estamos falando de uma exclusão sistêmica. O mesmo da Saúde. Basta ver a incompatibilidade de uma ciência praticada pela Fiocruz e aquela praticada no atendimento hospitalar.
Não será muito difícil ligar os elementos causais do "movimento" se plotarmos uma função densidade dos nós do grafo de terminologia e a "pseudo-pauta" do  "movimento"; chegaremos no AnonymousBr. Toda rede, por mais dispersos os terminais e nós, mostrará seus atratores, quando olhados pela frequência e pela densidade de fluxo. Ninguém se esconde por muito tempo. Acabou a pantomima; o povão já detectou o nó central da rede e sua motivação. 
Cabe agora um movimento equivalente: "PASSEATA DE APOIO A DILMA JÁ". A network (a nossa, brasileira)  fará o resto.