terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Cair na real.

Vejo agora, terça-feira. 11 de dezembro, pela manhã, novas manifestações em Paris. Agora são estudantes. Reclamam de condições de ensino e política que nós nem nos tocamos, passivos assistindo o espetáculo de Aécio e irmã, mais a sua camarilha sendo presos, surpreendentemente, ou coincidentemente, após a confirmação de Bolsonaro e Mourão. Terá sido uma coincidência? Já que todos sabíamos desde o ano de 2014 as maracutaias e malfeitos.

Se jovens franceses se sentem seguros de fazer seus protestos e passeatas, tal já não acontece por aqui porque ainda não se pode  diferenciar um protesto autêntico daqueles financiados por agências e ongs externas travestidas de "movimentos sociais", como foram aqueles de 2015 e 2016.
Desconfiado, o povão não quer mais entrar nesta fria.
Da mesma forma não sei ainda se a essência destes protestos são autenticamente franceses ou tem algumas gotas de interesses externos.
Mas a motivação deste texto não se atém aos eventos externos. Se atém sim, a possibilidade de se corrigir o rumo que estão, Bolsonaros e seus caixeiros,  dando ao país. Em suma, nos envergonhando perante o resto do mundo. Já somos até motivo de chacota no exterior.
Fica uma questão clara para todos nós brasileiros, mesmo para alguns eleitores de Bolsonaro: - Será que Mourão e demais generais escolhidos, por ele mesmo Bolsonaro (?), irão seguir sendo motivo de piada? Vendo o filho do presidente de bonezinho fazendo propaganda de Trump, ofendendo chineses e falando um monte de sandices?

Acorda Brasil, pois parece que a França caiu na real.