quinta-feira, 17 de maio de 2012

Marca de nascença

Mesmo em meio ao atual quadro fumegante de CPMI, Procurador Geral, eleições municipais e outras badalações, temos que abrir espaço para discussão dos assuntos que sempre estarão na ordem do dia: educação, saúde e trabalho. Ao se pensar em trabalho temos de pensar em industrialização. E será  por este caminho de crescimento que alcançaremos a nossa independência econômica e, pela geração de emprego, a justiça social que pereniza as conquistas e sedimenta a independência.
Ocorre que industrialização só se alcança quando as indústrias existentes, através de seu crescimento,   dão base à criação de pequenas e médias indústrias. Para tanto necessitam de mercado; no nosso caso este pode ser conseguido internamente, pois temos espaço territorial, riquezas naturais e uma população que já alcança os duzentos milhões. O que está faltando então? Poderia responder que são outras condições, descontando as dificuldades burocráticas, cartoriais, fiscais à impedir o empreendedorismo. Mas é o próprio empreendedorismo que precisa ser estimulado. Ou melhor não desestimulado, pois estímulo temos logo que saímos da escola, pois todos queremos ser livres. A maioria dos brasileiros nasce com essa marca, com o gene da liberdade. Alguns não têm este gene, já explica Erich Fromm. 
Portanto mãos à obra e vamos incentivar o "Produzido no Brasil", se quiserem também "Made in Brazil".