quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Sem mais palavras

Enquanto a direita anda mais raivosa e procura destruir o Brasil, Petrobrás e tudo pela frente, já que em meio a crise a Petrobrás não para de bater recordes de produção (chegou a 800 Kbep /dia) no Pré-Sal, e mais ainda agora com Abreu Lima, e a turma que trabalha realmente vai caminhando, faz o Brasil ficar pasmo diante de tanta desfaçatez e cinismo. 

Mas temos que chamar atenção para os feitos atuais que, é absolutamente certo, seriam desfeitos caso o menininho do Leblon ( que seria marionete caso fosse eleito ); à saber:

. Míssil brasileiro lançado na Suécia 2,5 toneladas para lançamento de mini-satélites

. KC-390

. Guarani

. PROSUB e os subprodutos vejam quem está operando


 

FX-2

A quem não interessa que tenhamos nossa própria tecnologia ?

A serviço de quem está a imprensa ?

Quem andou ouvindo as conversas telefônicas da Governante brasileira ?

Então não adianta esconder mais nada, pois todos sabemos quem está por traz dessa trama toda.

Mas, não contam com uma coisa: terão de enfrentar brasileiros...

Sem mais palavras

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Canta Cazuza

Hoje (24/02/14)  vai haver uma manifestação na ABI-Associação Brasileira de Imprensa no Rio de Janeiro, à favor da Petrobrás; ou melhor, à favor da nossa Soberania sobre o petróleo. Amanhã haverá outra no Clube de Engenharia, onde engenheiros, OAB e várias organizações também se manifestarão contra a atual crise, palavra escolhida pela mídia alugada para criar uma real crise.
Se existe crise, e existe sim, esta foi criada nos Estados Unidos e na Europa para a manutenção de um bem-estar à custa de povos que se estiolam para produzir alimentos, minérios, e até petróleo para serem consumidos no conforto de seus frios invernos. E veja que ainda assim existe uma grande mendicância nos EUA. 

Qualquer ser com um mínimo de inteligência, e ética também, perceberá que as coisas liberais, ou ditas liberais, não estão funcionando como deviam ou não merecem este nome. Obviamente que chamar de liberalismo a economia do papel e do juro, não passa de um eufemismo para esconder a manipulação do capital e dos meios de formação de opinião para justificar a espoliação pura e simples do trabalho.

O que estão hoje a trombetear as manchetes são mensagens que fazem parte da estratégia de desestabilização de um Governo  eleito democraticamente pelo Povo Brasileiro. Fora desta perspectiva estará desnudada a intenção de golpe. Já o fizeram há cinquenta anos, e deu certo; porque não fazê-lo agora ?

Agora, ver a justiça (deveria usar maiúscula, mas...)  metida nesta molecagem, fazendo papel de bobo da corte é muito triste. Só se explica esta pantomima pela exacerbação do preconceito e de falta de espírito público. A busca pela punição de corruptos é mais do que justa, mas é isto mesmo que está acontecendo ? Basta ver que há políticos blindados para provar e justificar a pantomima. 

Não dá mais para especular e gastar lógica quando a realidade se desnuda à nossa frente; temos que nos manifestar e protestar em alto em bom som: - Vamos trabalhar pelo bem da Nação, parar com este golpe cinicamente articulado e fazer o Brasil crescer.  Condições sócio-econômicas não faltam para voltar a cresce, temos 200 milhões de bocas para alimentar, recursos naturais, petróleo inclusive. O ingresso de investimentos produtivos oriundos da Europa e da China nos últimos dois meses provam sobejamente as oportunidades. Não há mais o que discutir: Povo na rua e vamo que vamo... 
Brasil mostra tua cara. Canta Cazuza, canta..

Não me convidaram 
Pra essa festa pobre 
Que os homens armaram pra me convencer 
A pagar sem ver 
Toda essa droga 
Que já vem malhada antes de eu nascer 
Não me ofereceram 
Nem um cigarro 
Fiquei na porta estacionando os carros

Não me elegeram
Chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha

Brasil Mostra tua cara
Quero ver quem paga 
Pra gente ficar assim 

Brasil 
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio? 
Confia em mim

Não me sortearam
A garota do Fantástico
Não me subornaram
Será que é o meu fim?

Ver TV a cores
Na taba de um índio
Programada pra só dizer "sim, sim"

Brasil Mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim 

Grande pátria desimportante
Em nenhum instante
Eu vou te trair
Não vou te trair

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Já passou do tempo

Em meio ao carnaval "folie" que já mencionei em outro blog ( texto, fica melhor ), murmurando lembrei-me de Elizete Cardoso cantando com todos os seus "errres" sensualíssimos, o samba de carnaval de Luiz Antônio e Odemar Magalhães; não lembro o ano mas acho que foi lá por 50/60. A letra do samba dizia:
Vai barracão
Pendurado no morro
E pedindo socorro
A cidade a seus pés

Vai barracão
Tua voz eu escuto
Não te esqueço um minuto
Porque sei quem tu és 

Veja que "o barracão" já pedia socorro "a cidade aos seus pés" há mais de cinquenta anos. E ainda há gente que teima em não socorrê-lo mesmo nos dias de hoje. E gritam por moralidade...

Somente uma frase caberia agora: ora, vão se .... Deixa pra lá.

Acabou-se a folia

Já faz um tempo Chico Buarque, hoje homem maduro, cantou que se preparava "pra quando o carnaval chegar". Juntava energias, sugeria a letra, pra gastar desabridamente na folia. 
Como a palavra mesmo diz "folia", pode ser traduzida do francês "folie", loucura. E é inspirado nas loucuras de Carnaval que canto e escrevo "pra quando carnaval passar". 
É, observador desta "folie", desta loucura que estou assistindo, que deixo um pouco de lado as memórias e passo a interpretá-las.

Chegou a hora de dizer um basta a toda esta loucura insuflada, e financiada é óbvio, por uma mídia à serviço ( serviço por sinal muito bem pago ) pelas petroleiras e pelos interesses do império. Quando falo império, não falo apenas do império do capital, do Império Britânico, mas também do império da estultícia que vemos na Europa. Não apenas a Alemanha, a Espanha, mas também a Hungria que parece voltou aos tempos medievais, também a França. Mas por aqui temos de dar um basta.

Várias organizações de classe, a OAB, e várias outras entidades que congregam gente que está observando o carnaval midiático à preparar a tomada da Petrobrás, hoje, após o Carnaval, vêem que já passou dos limites do burlesco. Vão, ou melhor, vamos, parar com esta farra e botar o Brasil pra andar de novo e dizer àqueles a quem interessa a desordem para dar margem a tomada do poder de forma oportunista, tal qual a Aids, que esta terra tem dono, já dizia Sepé Tiarajú. 

Vamos preparar as ações "pra quando o Carnaval passar" e "botar o bloco na rua", a "marcha do justos", a "caravana da legalidade", a "passeata dos cem mil", tal como já fizemos em passado recente.
Hoje fazem 70 anos que os americanos fincaram a bandeira no Monte Suribati, após sangrenta luta.
Portanto eles tem motivos para comemorar, tal como nós que comemoramos agora a hora da verdade.
Vamos fincar nossa bandeira, para marcar nosso "território livre da democracia" (está escrito lá no Teatro Casagrande, dito por Tancredo Neves), para dizer que não somos bobos e há muito percebemos que o que está financiando toda esta encenação chama-se petróleo. Não vamos deixar destruírem o que nossos antepassados lutaram tanto para criar. Acabou o carnaval, acabou a aparente letargia, acabou a aparente imobilização.
Chegou a hora da verdade...todos para a rua.  







domingo, 22 de fevereiro de 2015

Á memória de um herói



Ontem fez setenta anos que este rapaz, Raul de Oliveira, o segundo da fila, de bigode, enfrentou com bravura, heroísmo, altruísmo, patriotismo a resistência nazista em Monte Castelo, para sobreviver e desfilar na Avenida Rio Branco, como mostra a foto, no dia 18 de julho de 1945, perante uma Pátria grata e orgulhosa.
Recebi dele muito carinho, sentei no seu colo para ouvir histórias da Segunda Guerra. Dele me recordo sem poder conter as lágrimas que ainda verto, pelo amor que me inculcou na alma, o amor pela Pátria. Pátria, este ente que, abstrato na concepção, é absolutamente concreto nas nossas ações e nas nossas  relações, na nossa existência.

Compartilho hoje com vocês, este sentimento que me moverá a marchar nesta mesma avenida, à honrar seus passos, para defender esta Pátria hoje agredida pelo deboche daqueles que querem entregá-la à qualquer preço a forasteiros, à custa de inocentes úteis, sem memórias, sem heróis, que acreditam nas venenosas e espertas cantilenas pseudo-moralistas. Ah, infames, nem imaginam que tipo de gente terão de enfrentar; brasileiros de verdade que saberão repetir os feitos de seus antepassados e de muitos que lutaram contra a dominação, contra a tortura, contra o entreguismo, e que hoje ainda formam a resistência pela soberania em honra à aqueles que há setenta anos ousaram ser livres.