domingo, 22 de fevereiro de 2015

Á memória de um herói



Ontem fez setenta anos que este rapaz, Raul de Oliveira, o segundo da fila, de bigode, enfrentou com bravura, heroísmo, altruísmo, patriotismo a resistência nazista em Monte Castelo, para sobreviver e desfilar na Avenida Rio Branco, como mostra a foto, no dia 18 de julho de 1945, perante uma Pátria grata e orgulhosa.
Recebi dele muito carinho, sentei no seu colo para ouvir histórias da Segunda Guerra. Dele me recordo sem poder conter as lágrimas que ainda verto, pelo amor que me inculcou na alma, o amor pela Pátria. Pátria, este ente que, abstrato na concepção, é absolutamente concreto nas nossas ações e nas nossas  relações, na nossa existência.

Compartilho hoje com vocês, este sentimento que me moverá a marchar nesta mesma avenida, à honrar seus passos, para defender esta Pátria hoje agredida pelo deboche daqueles que querem entregá-la à qualquer preço a forasteiros, à custa de inocentes úteis, sem memórias, sem heróis, que acreditam nas venenosas e espertas cantilenas pseudo-moralistas. Ah, infames, nem imaginam que tipo de gente terão de enfrentar; brasileiros de verdade que saberão repetir os feitos de seus antepassados e de muitos que lutaram contra a dominação, contra a tortura, contra o entreguismo, e que hoje ainda formam a resistência pela soberania em honra à aqueles que há setenta anos ousaram ser livres.

Um comentário:

  1. Nós aprendemos muito mais pelo exemplo do que pelas palavras. Quem conhece o Zezé, sabe o exemplo de pessoa que ele é. Tenho certeza de que o João terá excelentes lembranças do pai. Te amo, Zezé!!!

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