quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Ladeira acima


      Há pouco, escrevi aqui que abrir-se-á uma janela de oportunidade para iniciarmos uma reação lá pelos meses de abril e maio. Digo isso baseado principalmente no calendário eleitoral americano que, como já viram no episódio da convenção do Partido Democrata no Estado Iowa, vai ser bem tumultuado, devido a própria característica dos candidatos democratas mas, principalmente, devido a sua contraparte republicana. Neste período de campanha, as atenções irão se voltar para temas mais eleitoreiros no plano dos interesses dos políticos americanos; há de se convir que o Brasil de Bolsonaro é secundário neste plano. E que eles sim, são os agentes verdadeiros do golpe de 2016.
      Cabe a nós brasileiros (brasileiros de fato), neste momento, enfrentar as vicissitudes impostas pelo poder destrutivo de Paulo Guedes (and associates) e gerar energia para se opor ao momento de inércia que está imposto pelas instituições comprometidas com o lawfare. As instituições, retrógradas que são, estão apegadas ao ideário neoliberal e tem pelo Povo Brasileiro o mesmo compromisso, ou até menor, que tem com o agente de viagem para a Disneyworld.
      Por isso, temos mesmo que empurrar a carroça ladeira acima. E esta figura de retórica significa criar os movimentos que foram exploradas em 2013 para enfraquecer o governo Dilma. Não tinham o menor compromisso com as bandeiras que alardeavam, mas que alcançaram seu intuito; isto é: iniciar a "Revolução colorida" que daria base ao estabelecimento da guerra híbrida que seria travada para alcançar o poder e então desmontar o Estado Brasileiro, como hoje se constata com a destruição de seus componentes econômicos e sociais: - a internacionalização dos meios de produção e o sucateamento programado das instituições.
      A nossa "revolução", assim como a "revolução verde" nos países árabes, a "revolução laranja" na Ucrânia, teve como objetivo a tomada do Estado sem confronto armado; ainda que este tivesse que ser aplicado, caso necessário. (até que foi, diria o nosso general). Tal como fizeram na Bolívia, no Equador e tentaram, ou melhor, tentam, na Venezuela.  A nossa, seria a "revolução amarela", que "amarelou" aqueles que ingenuamente acreditaram no que a grande mídia contratada promoveu, um golpe de estado.
      Hoje está mais do que claro para todos, mesmo para os eleitores de Bolsonaro, que Lava-jato, pedalada fiscal, e toda sorte de artimanhas, foram arquitetadas para se preparar a tomada do poder por parte de agentes eternos, mais propriamente o "deep-state" americano que nunca teve pejo de utilizar os meios mais sórdidos na manutenção do seu eterno "estado de guerra". Estado de Guerra este que justifica verbas astronômicas par  indústria bélica e para as agências de inteligência. (são mais do que quinze). Ver: https://thoth3126.com.br/ex-agentes-insiders-que-expuseram-as-17-agencias-de-inteligencia-dos-eua-1/
      Se pudéssemos aqui relatar todos os meios utilizados por estas agências, nem haveria espaço, tampouco é este o objetivo deste texto; mas serve este mesmo texto de alerta para que, (ainda que vindo a ter a pecha de fantasia de "teoria da conspiração", como se fosse possível haver conspiração sem fantasia), possamos reagir na defesa do Estado Brasileiro, na defesa de nossa soberania. Agora sendo violentamente atacada pelo tal do agente Guedes (and associates). "Agente" aqui serve tanto para designar a sua função infiltrada, como analogia aos agentes patogênicos, tal como os das epidemias chinesas.
      A propósito: - para aqueles que conseguem ler em idioma inglês aconselho a leitura deste site "State of the Nation" : http://stateofthenation.co/?p=5231 Verão então do que estas agências são capazes, enganando também o povo americano.

     Aqui no Brasil, conseguiram arranjar um personagem que servisse e interpretasse a peça produzida pela companhia "lava-jato" e dirigida pelo Moro. Diga-se ainda, com papéis distribuídos no Legislativo e no Judiciário também. O apoio da crítica, papel então personificado pela mídia, serviu ao propósito de angariar o apoio de boa parte da população. Eis no que deu. 

      Cabe agora corrigirmos e anularmos as consequências deste golpe perpetrado nesta guerra híbrida. E todos nós, que temos um mínimo de consciência política, já sabemos: - não dá para aguardar 2022; até lá o Estado já foi totalmente destruído.O agente patogênico Guedes terá conseguido seu intento. Não somente ele, mas todos os demais agentes que tem como missão o desmonte do Estado. Vejam, como exemplo, o que recolhi hoje na internet, sobre o que disse Gustavo Franco (um dos associates), da equipe do FHC.

É o fechamento deste texto  hoje. Nada mais há dizer senão empurrar carroça ladeira acima e já.