sexta-feira, 1 de junho de 2012

Produzido no Brasil

     Boas novas, mesmo em meio a tentativa de desmoralizar CPI, STF e tudo que possa vir desmontar o  tenebroso tripé "imprensa-parlamentar-contraventor", o que está sobejamente sendo demonstrado por estes mesmos partícipes do tripé, em suas manifestações e agora pela atropelada trapalhada do Gilmar; não aquele goleiro da Copa de 58, não, pode parecer loucura. Mas não é não, é um ministro do Supremo mesmo. Inacreditável, mas é. 
     Em meio a isso tudo, ouço o Governo editar a medida de aumento da alíquota de importados, ar-condicionado, moto e demais itens, adicionando-se ainda bebidas e refrigerantes. Ou seja, diante do cenário econômico (por que o político está sendo propositalmente avacalhado pela mídia amestrada) atual, urge a proteção ao "Produzido no Brasil" (aceito Made-in-Brazil), ao mesmo tempo que se compense a carga tributária dos de consumo postergável e dos supérfluos. 
     Medidas de caráter fiscal e econômico são benvindas e inclua-se nestas, a renúncia fiscal de itens de alto teor tecnológico, que ainda necessitam ser aplicadas. Juntamente a estas medidas se exige também a preferência pelo nacional nas encomendas dos Governos  Federal, Estadual e Municipal. A legislação atual ainda não está adequada, apesar dos avanços. Mas entendo que é urgente  adequá-la as novas exigências advindas desta nossa nova posição no "teatro-de-operações". 
     Pouco adianta se avançar em Educação e Saúde se não houver a continuidade e a resultante de pleno emprego e  independência econômica, porque é tecnológica já está demonstrado. Exportar "commodities" sim, serve para fazer o caixa necessário ao investimento social e tecnológico. 
     Quanto a justiça social? Bom, esta virá e afirmo, por bem ou por mal. A história tem contado nos seus múltiplos exemplos. Não pensem os detratores da nacionalidade e da soberania que sairá barato a sua notória ação corrosiva. O Povo já percebe as manobras e as inverdades que criam, pois faz parte da sua lenta ou rápida evolução. 
     Já tenho de vida e de experiência o conhecimento e testemunho para afirmar que 1954 já está longe no tempo e no efeito, mas presente no inconsciente coletivo. O espaço para a detração e destruição da auto-estima está se estreitando; ainda falta o saneamento de vários poderes nas diferentes esferas. Ainda que influenciado ainda por diabólicos formadores de opinião, pouco à pouco a verdade vai emergindo no consciente de quem trabalha e sonha por um Brasil melhor. O caminho para realizar este sonho passa pela justiça, pelo pleno emprego  e pela independência cultural, científica e tecnológica. Espero que mesmo o sonho seja "Produzido no Brasil".  

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