quinta-feira, 17 de março de 2022

Salvemos a tapioca, na guerra e na paz

 Falar hoje sobre a lamentável guerra que se trava nas províncias do Donbas, há mais de sete anos diga-se de passagem, não deixa de ser necessário, mas uma de suas consequências é urgente comentar: a alta do preço do trigo. Alta esta derivada  da escassez que advirá consequente desta guerra, já que a Ucrânia e a Rússia são os maiores produtores do mundo. A tal escassez se adicionará a falta de nitrogenados para os cultivares do "trigo do cerrado" que já poderiam estar suprindo as necessidades nacionais se, há uns vinte anos tivessemos acelerado as pesquisas da EMBRAPA na criação "dos trigos do cerrado" e sua produção adaptada as condições tropicais. Sugiro aqui a leitura da reportagem na Sputnik, "Comam tapioca': alta no preço do pão no Brasil deve continuar mesmo sem conflito na Ucrânia" em  (1). Para conhecimento mais amplo e aprofundado ler (2). 

Mas o que mais afetará, e ainda incluindo a produção de soja, será a escassez de fertilizantes importados da Rússia. Foi necessário uma guerra sangrenta para que a mídia amestrada daqui viesse  noticiar o fechamento das plantas de produção de fertilizantes da Petrobrás. 

Temos que retornar então as questões nacionais. Aqui emerge a questão mais evidente: A destruição da industria de oleo e gaz, a destruição da construção naval, a destruição das gigantes brasileiras na área de engenharia civil e construção, pela famigerada quadrilha da "Lava Jato" que se vendeu (não por trinta moedas, mas por milhões delas) aos EUA, traindo descaradamente o Povo e  Pátria brasileira. Tudo isso com o beneplácito e a benção dos militares brasileiros. Não satisfeitos com este crime de alta traição ainda colocam um general, regiamente pago, para sugar o que resta na presidência da Petrobras. Aí está este herdeiro do Pedro Parente, ajudante do sátrapa Michel Temer, traidor mor, Silvério dos Reis da modernidade. 

Por aqui não temos guerra, mas o crime de alta traição e a consequente destruição perpetrada pelos moros, os temer, os parente e os militares brasileiros estão nos tirando o pão da boca. Aliás muitos já nem mais tem acesso a este básico e simbólico alimento. Pelo menos salvemos a mandioca que Dilma outrora, grotescamente ridicularizada, valorizara. Comamos tapioca então.


(1)  https://br.sputniknews.com/20220317/comam-tapioca-alta-no-preco-do-pao-no-brasil-deve-continuar-mesmo-sem-conflito-na-ucrania-21862233.html .

(2) https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1130787/trigo-brs-394-cultivar-para-o-cerrado-do-brasil-central

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