quarta-feira, 23 de novembro de 2022

ERP+Br em diante

 Após dizer no último texto:

O que os sistemas ERP, (já então potencializados com recursos de tratamento de demanda-machine learning, análise bayesiana, redes neurais, etc….) tem a ver com esse fenômeno? Resposta: Antevendo comportamentos e viabilizando reações racionais. Então, mãos a obra i.e. desenhar, projetar, construir sistemas com tais potencialidades. Tudo made in Brasil.”

fica aqui a responsabilidade de, pelo menos, tentar contribuir de alguma forma para tal empreitada. Utilizo-me então da experiência, deixando todo espaço para a criatividade e a aplicação das novas técnicas de representação de dados e do aprendizado de máquina (i.e. machine learning).

A experiência passada de tentar simular as diversas situações de demanda “Antevendo comportamentos e viabilizando reações racionais” a qual dava-se o nome de what-if, era efetuada através do processamento do planejamento de produção, ou seja, rodando o MRP, exercitando a análise de ressuprimento valorizando produção e compras. Tal processo obrigava a uma “rodada” completa do planejamento, informando as demandas e suas variações, como se fossem reais. O que implicava na manipulação de arquivos e bases de dados não reais; ou seja, um trabalho demorado e complexo, pois exigia o controle dos diversos suportes (fitas e discos magnéticas).

Este simulacro de “what-if” não podia ser disponibilizado frequentemente pelo “cpd”- (nome que dava ao centro de processamento de dados) pois demandava tempo de processamento e mesmo de análise de ressuprimento por parte dos analistas de produção e suprimento.

Um pouco mais tarde, com a evolução tecnológica, principalmente por parte dos discos magnéticos e dos sistemas operacionais, ainda que não dispensando a análise das ações de suprimento, seja a avaliação da viabilidade de produção, seja da viabilidade de compras, já havia uma maior frequência do processamento de tal simulacro, i.e. do “what-if”.

Ocorre que tal simulacro somente respondia por ações de suprimento. Ações relativas a gestão da demanda (vendas, desenvolvimento de mercado, etc…), somente seriam feitas após reconhecer as disponibilidades e conveniências da cadeia de suprimento.

Uma nova estratégia é agora exigida, quando a velocidade de comunicação propiciada pelas interfaces fornecedores-produção-clientes, e novos arranjos negociais, implicam em consequente velocidade de resposta, et pour cause, da simulação, caso variações ultrapassem limites impostos por análises e resoluções prévias. Novas ferramentas de simulação e nova arquitetura de sistemas são agora exigidas no produto ERP.

A construção de uma base “espelho” é uma solução, registrando as ações de suprimento e demanda, processando nesta base então, as funções de análise e simulação de demanda combinando com as reações da cadeia de suprimento, tanto no que tange a sua viabilidade financeira e funcional. Esta é sinteticamente a capacidade “what-if” de se processar rapidamente o simulacro que irá dar a resposta:

Resposta: Antevendo comportamentos e viabilizando reações racionais. Então, mãos a obra i.e. desenhar, projetar, construir sistemas com tais potencialidades. Tudo made in Brasil.

Desenvolveremos posteriormente o texto que descreverá simplificadamente a estratégia de desenvolvimento, buscando explorar o quanto possível o estado-da-arte da tecnologia dos sistemas de gestão de base de dados e as técnicas de aplicação (Interação/Otimização) a partir de parâmetros e restrições (análise do espectro da demanda, análise de capacidade produtiva, análise de viabilidade funcional de abastecimento e análise de capacidade financeira e realimentação em busca do estado ótimo, aferido pelos parâmetros escolhidos).

    Vamos  adiante


Nenhum comentário:

Postar um comentário