sábado, 7 de julho de 2018

Chega de destruição.

 A Embraer é indubitavelmente um símbolo da capacidade tecnológica e não há brasileiro, por mais desligado ou mesmo com espírito de vira-lata,  que não tenha uma ponta de orgulho desta empresa repositório da nata da engenharia do ITA e demais instituições de ensino de qualidade.

Não há, do ponto de vista econômico, a menor justificativa de abrir mão deste grande e lucrativo negócio e adicionalmente, do ponto de vista estratégico, abrir mão de um diferencial científico e tecnológico que, ainda por cima, implica na capacidade de defesa da Nação. Visto por qualquer ângulo, o que hoje se percebe é a escancarada entrega da riquezas nacionais por parte de uma gangue que conseguiu alçar ao poder alavancada pelos agentes do império que a contratou para aplicar o golpe de estado que está velozmente degradando a nação.

Mesmo que se aplicasse o golpe no intuito de capturar as naturais, se deixada a capacidade deste povo evoluir tecnologicamente, mais cedo ou mais tarde. este povo alcançaria a mesma situação de competitividade e protagonismo científico e tecnológico. Então para que se elimine qualquer  tentativa de superação, retiram-se as chances expressas pela Embraer e principalmente a capacidade de independência nuclear. Por isso fizeram o que fizeram com o Almirante Othon Pinheiro. Não foi apenas para ficar com o petróleo e os aquíferos que deram o golpe, foi para cercear definitivamente a capacidade de reagir.

Nossos descendentes julgar-nos-ão amanhã pela coragem ou covardia que tivermos demonstrado hoje para dar um basta nesta destruição. Chega de destruição.

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