sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Um feriado sem Thomas Mann

Não consegui escrever durante esta semana de feriado, pois ando numa atividade de desenvolvimento e implantação de sistemas que não tem deixado espaço para outros escritos e leituras. 
Até planejei reler nos feriados a "Montanha Mágica" de Thomas Mann, que seria a minha quarta leitura de décadas. Thomas Mann me faz, à cada vez, surpreender  com os seus mesmos personagens. Ou estão vestidos de roupas mutantes, ou eu mesmo começo a ver  "através de" à cada vez, como diria o mexicano c. Não deu, tive que imaginá-los, revivê-los na minha própria história. Fico me devendo.

Mas hoje não poderia deixar de comentar com o meu decano o atual momento político ( atual por quantos dias ? ). Momento que é fugaz a seu modo e confuso na intenção de alguns. Alguns estes que já não mais podem se esconder.
Como disse em comunicação passada, a máscara caiu; mesmo que alguns ainda não o tenham percebido, ou por sua natureza naif  ou por quererem calar a própria consciência. Alguns, eu sei, por ódio; paciência.

Não tendo mais discurso "impichante" ( já que quem o inaugurou perdeu o mínimo de credibilidade, até mesmo nas suas próprias hostes  ) voltam-se a "pièce de resistance" que é o Lula.

Inauguraram a campanha de 2018 agora, à tentar criar um zeitgeist verídico; como a busca de Tadzio por Aschenbach. (Morte em Veneza, lembra ?) . Já é mais do que desespero; começam a queimar as próprias vestes. Não sobrará mais nada em 2018, pois já vestiram o Lula de presidiário, personificaram-no no extremo rancor. 
É como dizia Shakespeare, "“o rancor é uma taça de veneno que você toma na esperança que faça mal ao seu inimigo". O drama shakespeariano parece até estar presente: - Não conseguem matar Hamlet. Nem com espada envenenada, nem com a taça de veneno, pois bebem-na à cada dia.

Agora, me pergunto: - Tudo isso pra que? Bastava comprar as ações da Petrobrás na Bolsa de Nova Iorque.  Talvez saisse até mais barato.

Assim vejo o tempo presente.

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